OS MORÁVIOS
O conde zizenfordorf reuniu em suas terras um grupo de pessoas remanecentes da obra de jhon huss ,estabelecendo -se em condado ,formação desta comunidade que tomou o nome de hermut.Em 21/8/1732 partiram para india os primeiros missionários morávios.Em 1832 ,após um seculo de atividade missionaria ,os morávios contavam com 41 estações missionários,40.000 convertidos batizados e 208 missionários.Cinquenta anos depois contavam com 700 estações missionarias 83.000 convertidos batizados 335 missionários.Até pouco tempo os moravios enviaram um missionario a cada 25 membros.não é um desafio para noś?
O conde zizenfordorf reuniu em suas terras um grupo de pessoas remanecentes da obra de jhon huss ,estabelecendo -se em condado ,formação desta comunidade que tomou o nome de hermut.Em 21/8/1732 partiram para india os primeiros missionários morávios.Em 1832 ,após um seculo de atividade missionaria ,os morávios contavam com 41 estações missionários,40.000 convertidos batizados e 208 missionários.Cinquenta anos depois contavam com 700 estações missionarias 83.000 convertidos batizados 335 missionários.Até pouco tempo os moravios enviaram um missionario a cada 25 membros.não é um desafio para noś?
Depois de 100 anos
de intensa atividade missionária os Irmãos Morávios tinha estabelecido 41
centros missionários, 40 mil batizados nos campos e 208 missionários ativos. 50
anos depois este número subiu para 700 centros missionários, 83 mil batizados,
335 missionários ativos e 1500 obreiros nacionais. A proporção chegou à
impressionante marca de um missionário para cada 25 cristãos morávios, marca
essa que dificilmente será superada por alguma empreitada missionária.
Antes de finalizar,
é importante observarmos um círculo de influências que ocorreram naqueles anos.
John Wycliffe foi considerado a “estrela-d’alva” da Reforma porque lutou pelos
mesmos ideais dos reformadores, séculos antes destes existirem. Wycliffe
influenciou John Huss, que também lutou contra os dogmas e as heresias da
Igreja Católica. Perseguido e morto, Huss deixou, como fruto de seu trabalho,
os Irmãos Boêmios que defenderam a sã doutrina em meio à escuridão espiritual
da sua época. Os Irmãos Morávios eram descendentes espirituais dos irmãos
boêmios, pois seguiam as doutrinas de Huss e fugiram da Morávia por causa da
perseguição religiosa indo se refugiar em Herrnhut, as terras do conde
Zinzendorf. Anos mais tarde, John Wesley (o pai do Metodismo) em uma perigosa
viagem marítima admirou-se com a paz de espírito que sentiam alguns cristãos
morávios que estavam no mesmo navio que ele durante a tempestade. Naquela
ocasião os morávios mostraram a Wesley que ele ainda não havia “nascido de
novo” e que estava vivendo uma religiosidade vazia. Depois disso, Wesley fez
uma visita a Herrnhut para conhecer o trabalho dos Irmãos Morávios e padronizou
o metodismo de acordo com o modelo que viu ali.A única razão de tamanho sucesso missionário foi a
visão cristocêntrica que os Irmãos Morávios tinham. Cristo, e somente Cristo,
era o foco da obra que eles realizavam. E o lema missionário que eles assumiam
deixava isso ainda mais claro: “Conquistar para o Cordeiro a recompensa de seu
sacrifício”.. O Cristianismo Através dos Séculos.notas(CAIRNS, Earle, p 370.2.
História do Movimento Missionário. GONZÁLEZ; ORLANDI, p 2193. Perspectivas no
Movimento Cristão Mundial, p 277.4. TUCKER, Ruth. Missões até os Confins da
Terra, p.116)
ATÉ AOS CONFINS DA TERRA:
AS MISSÕES MORÁVIAS.
Com o seu zelo por Cristo, os irmãos morávios escreveram uma das páginas mais nobres das missões cristãs em todos os tempos. Nenhum grupo protestante teve maior consciência do dever missionário e nenhum demonstrou tamanha consagração a esse serviço em proporção ao número de seus membros. Seu grande líder inicial e incentivador na obra missionária foi o piedoso conde alemão Nikolaus Ludwig Von Zinzendorf (1700-1760).
1. Um notável organizador
Numa viagem a Copenhague para assistir a coroação do rei dinamarquês Cristiano VI, o conde Zinzendorf conheceu alguns nativos das Índias Ocidentais e da Groenlândia. Regressou a Herrnhut, na Saxônia, a sede do movimento, cheio de fervor missionário e, em conseqüência disso, dois obreiros, Leonhard Dober e David Nitschmann, iniciaram uma missão aos escravos africanos em Saint Thomas, nas Ilhas Virgens, em 1732. Christian David e outros missionários foram para a Groenlândia no ano seguinte.
Em 1734, um grupo liderado por August Gottlieb Spangenberg (1704-1792) começou a trabalhar na Geórgia, no sul dos futuros Estados Unidos. No Natal de 1741, o próprio Zinzendorf visitou a América e deu o nome de Bethlehem (Belém) à colônia que os morávios da Geórgia estavam criando mais ao norte, na Pensilvânia. Essa cidade se tornaria a sede americana do movimento. O mais famoso missionário morávio aos índios norte-americanos foi David Zeisberger (1721-1808), que trabalhou entre os creeks da Geórgia a partir de 1740 e entre os iroqueses desde 1743 até a sua morte.
Herrnhut, na Alemanha, tornou-se um vigoroso centro de atividade missionária, iniciando missões no Suriname, Costa do Ouro, África do Sul, Argélia, Guiana, Jamaica, Antigua e outros locais. Em 1748, foi iniciada uma missão aos judeus em Amsterdã. Até 1760, o ano da morte de Zinzendorf, os morávios haviam enviado 226 missionários a dez países e cerca de 3.000 mil conversos tinham sido batizados. Outros locais alcançados posteriormente foram o Egito, Labrador, Espanha, Ceilão, Romênia e Constantinopla.
Em 1832, havia 42 estações missionárias morávias ao redor do mundo. Os nomes dos primeiros campos missionários mostram uma característica do trabalho morávio: em geral eram locais difíceis e inóspitos, exigindo uma paciência e dedicação toda especial, traço que até hoje caracteriza o trabalho missionário desse grupo.
2. Uma reunião de oração excepcional
O renascimento da igreja morávia, em maio de 1727, havia resultado em grande parte de uma forte ênfase na oração. Nos meses seguintes, um espírito de oração tomou conta da pequena comunidade evangélica. No dia 27 de agosto daquele ano, 24 homens e 24 mulheres comprometeram-se a orar uma hora por dia de forma seqüencial, de modo que sempre houve alguém orando por missões.
Essa “vigília de oração” sensibilizou Zinzendorf e a comunidade morávia a tentarem alcançar outros para Cristo. Seis meses após o início da vigília, o conde desafiou os companheiros a evangelizarem as Índias Ocidentais, a Groenlândia, a Turquia e a Lapônia. No dia seguinte, 26 morávios se ofereceram como voluntários para as missões mundiais, aonde quer que Deus quisesse levá-los.
A vigília de oração prosseguiu sem interrupção, vinte e quatro horas por dia, durante mais de 100 anos. Em 1792, sessenta e cinco anos após o início da vigília, a pequena comunidade morávia havia enviado 300 missionários até os confins da terra.
3. A teoria de missões de Zinzendorf
Zinzendorf estabeleceu alguns princípios que deveriam nortear a atividade missionária dos morávios. Eles são os seguintes:
a) Busquem os primeiros frutos. Zinzendorf dizia aos voluntários que partiam de Herrnhut: “Não tenham como alvo a conversão de nações inteiras. Simplesmente procurem pessoas interessadas pela verdade, que, como o eunuco etíope, pareçam prontas para abraçar o evangelho” (ver Atos 8.27-28). Assim, os missionários morávios não saíam para o campo com expectativas exageradas. Isso os capacitava a enfrentar muitas situações em que os frutos surgiam lentamente, mas também lhes proporcionava profunda alegria quando grandes números de pessoas estavam prontas para abraçar a Cristo. Associada a isso estava a sua dependência do Espírito Santo, que, como o verdadeiro evangelista, os conduziria a almas como Cornélio ou o eunuco.
b) Preguem a Cristo. “Em segundo lugar”, instruía Zinzendorf, “vocês devem ser objetivos e falar-lhes sobre a vida e a morte de Cristo”. Alguns missionários haviam ido para culturas pagãs e tinham tentado em vão ensinar teologia ou começar com verdades sobre Deus. Zinzendorf partia do pressuposto de que os pagãos já sabiam sobre Deus, mas precisavam conhecer sobre o Salvador, especialmente seus sofrimentos sobre a cruz.
c) Vão para os povos esquecidos. As primeiras pessoas buscadas pelos morávios foram os escravos negros. Nos anos seguintes eles foram para os leprosos, os esquimós, os índios, os africanos, e parecem ter sido os primeiros a buscarem sistematicamente a conversão dos judeus.
d) Pelo reino de Cristo. Os morávios têm buscado aumentar o reino de Cristo, e não a sua própria expansão denominacional. Inúmeras sociedades de cristãos zelosos das igrejas tradicionais da Europa e da Inglaterra oraram, contribuíram e forneceram voluntários para a causa missionária mundial dos morávios no século 18.
e) Sejam auto-sustentados. Hutton observou que, na missão das Índias Ocidentais, “por mais de cem anos ninguém recebeu um centavo da Igreja Morávia por seus serviços; cada um... primeiro tinha de ganhar o seu próprio sustento”. Essa política era seguida em toda parte. Na década de 1750, uma carta do Suriname dizia: “O irmão Kam está colhendo café; o irmão Wenzel conserta sapatos; o irmão Schmidt está fazendo uma roupa para um freguês”.
Com seu heroísmo, apego às Escrituras e consagração a Deus, os irmãos morávios, embora pouco numerosos, exerceram uma forte influência espiritual sobre outros grupos e movimentos protestantes, especialmente na Inglaterra.
A convivência com alguns morávios causou profundo impacto em João Wesley e contribuiu para a sua conversão e o surgimento do metodismo. William Carey, o pioneiro das missões batistas, os admirava grandemente e apelou para o seu exemplo de obediência. Eles também inspiraram a criação de duas das primeiras agências protestantes de missões – a Sociedade Missionária de Londres (1795) e a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (1804).(Notas Portal MAkenzie SÃO PAULO)
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