sábado, 17 de janeiro de 2015

DISCIPULADO "A BIBLIA É COMPLETA'

                            
                        A BIBLIA É COMPLETA

2 Pedro 1.16-21; 2.1.

2 Pedro 1
16 - Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade,
17 - porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido.
18 - E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo.
19 - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,
20 - sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação;
21 - porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.

2 Pedro 1
1 - E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

Completude: Aquilo que é, ou está completo.
                                                            
É um pecado abominável adicionar, subtrair ou modificar qualquer parte das Escrituras, pois foi escrita por inspiração e revelação divinas. Por ser completa e infalível, ela não precisa de quaisquer acréscimos ou revisões em seu conteúdo e mensagem.

I. A COMPLETUDE DA BÍBLIA

1. A Bíblia é completa em seu conteúdo. O conteúdo bíblico não pode sofrer quaisquer alterações, pois tudo o que foi escrito teve a supervisão e aprovação do Espírito Santo (2 Pe 1.20-21; Is 40.8).
2. A Bíblia é completa em sua mensagem. A mensagem das Escrituras é perfeitamente completa. Ela é fruto da revelação que Deus fez de si mesmo à humanidade. Vejamos:
a) Completa em sua mensagem salvífica. A Bíblia é completa quanto à mensagem de salvação para o homem perdido. Ela está centrada no amor incondicional de Deus à humanidade. Tanto é que Jesus, nosso amado Salvador, é o tema central desse Santo Livro. Nas Escrituras não há lugar para outros salvadores ou mediadores (Jo 14.6; At 4.12; 1 Tm 2.5).
b) Completa em sua mensagem sobre a história humana. A Bíblia mostra que a história da humanidade é linear: tem começo e fim. A partir da criação do primeiro casal, passando pela Queda e Redenção por meio de Cristo, a história do homem chegará a seu desfecho num tempo em que a Escritura denomina "consumação dos séculos" (Mt 13.49; 28.20).
Após isso, (Mt 24.14; 1 Co 15.24), Deus continuará executando seus eternos propósitos para o universo: "novos céus e nova terra" surgirão (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1).


II. DETURPAÇÃO DA COMPLETUDE DA BÍBLIA

1. Por adição. No Apocalipse, Jesus advertiu-nos quanto ao perigo de se adicionar qualquer coisa à Palavra de Deus: "[...] se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro" (Ap 22.18). Infelizmente, os chamados "Testemunhas de Jeová" incorreram neste terrível pecado quando traduziram o texto de Jo 1.1 de forma equivocada. No original está escrito: "o Verbo era Deus", todavia, eles traduziram "o Verbo era umdeus". Ou seja, acrescentaram o artigo indefinido "um" e traduziram "Deus" com "d" minúsculo, assim negando a divindade de Cristo.
2. Por subtração. Diz-nos o Apocalipse: "... e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida e da Cidade Santa, que estão escritas neste livro" (Ap 22.19). Não são poucos os falsos teólogos que têm procurado subtrair da Bíblia partes relevantes, com a clara intenção de diminuir seu caráter divino e sentido de completude. Tais homens, céticos e presunçosos, costumam afirmar que nem tudo o que está na Bíblia foi inspirado e revelado por Deus. Apregoam, inclusive, que não se deve crer na concepção virginal de Cristo, em seus milagres e em sua ressurreição.
3. Por modificação. Com a "inocente" intenção de contextualizar e adaptar a mensagem das Escrituras aos tempos pós-modernos, certas versões da Bíblia têm modificado palavras e até frases inteiras, a fim de alterar ou, pelo menos, atenuar o sentido da Palavra de Deus. Palavras como "sodomitas" e "efeminados" são retiradas e substituídas por outras mais indiretas ou amenas. Os “Testemunhas de Jeová”, por exemplo, modificaram o texto de Gn 1.2. Em vez de traduzirem a expressão original desse texto por "Espírito de Deus", verteram-na por "força ativa de Deus".
4. Por substituição. Muitas religiões e seitas dizem crer na Bíblia, mas não a consideram como "verdade absoluta de Deus para o homem". No catolicismo, por exemplo, as tradições e os dogmas têm a mesma autoridade das Escrituras; conforme declaração do Concílio de Trento (1.545). Na prática, a Bíblia foi preterida pela tradição humana (Mc 7.13). 


III. AGRESSÕES À ORTODOXIA BÍBLICA

1. Livros ditos revelados. Muitos autores de obras teológicas têm mais objetivos comerciais que espirituais. Alguns, inclusive, alegam ser possuidores da "última revelação" divina. Entretanto, seus livros não passam de engodos, e evidenciam graves distorções da Palavra de Deus.
2. Experiências pessoais. Em muitas igrejas, há os que se apresentam como profetas, videntes ou portadores de uma unção especial. Alguns desses indivíduos afirmam que receberam uma "revelação" específica da parte Deus. Todavia, tais "revelações" não resistem ao escrutínio das Escrituras. Há muitas falsas doutrinas no meio evangélico baseadas unicamente em experiências pessoais. São muitas as invencionices da imaginação humana! (Cl 2.8). Nem profecia, nem sonho, nem revelação, nem experiência pessoal; por mais impactantes que, sejam, têm autoridade semelhante ou superior à Bíblia Sagrada.
3. Novas teologias. Há, em nossos dias, diversas "novas teologias" que agridem diretamente a mensagem bíblica. Uma delas, a teologia da prosperidade, assevera que "nenhum crente pode ser pobre ou adoecer". Seus proponentes chegam a afirmar que o "crente é a encarnação de Deus". Diante desse falso ensino, entendemos porque os adeptos dessa doutrina anunciam que podem obter o que quiserem, pois segundo o que pensam, são deuses. Que abominação!
Outra heresia não menos absurda é a divulgada pelo G-12. Eles ensinam que devemos perdoar todas as pessoas, inclusive, nossos antepassados e, por incrível que pareça, o próprio Deus. É uma aberração tão grande que dispensa comentários.


"Rivais das Escrituras
Historicamente, a Igreja Cristã tem reconhecido a autoridade das Escrituras nas questões de fé e prática. Isto não quer dizer que não tem havido, e não continua a haver rivais quanto à reivindicação de plena autoridade feita pela Bíblia. Esses rivais tendem a subordinar, ou qualificar, a autoridade das Escrituras, ou mesmo igualar-se a ela. O primeiro rival foi a tradição oral. Lado a lado com a Palavra escrita circulavam amplamente histórias e ensinos religiosos [...]. Por isso, estando a tradição oral de acordo com as Escrituras, reflete a autoridade delas; quando, porém, se desvia da Palavra escrita, a sua autoridade desaparece. O segundo rival, quanto à autoridade religiosa, é a Igreja [...]. Os católicos romanos alegam que a Igreja foi a instituição que produziu as Escrituras do Novo Testamento e que, em certo sentido, estabeleceu o cânon das Escrituras. Na prática, a Igreja Católica coloca-se acima das Escrituras, [...] de modo sutil, a Igreja Romana havia usurpado a autoridade das Escrituras, atribuindo esta autoridade aos seus próprios ensinos internos".(HORTON, S. M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996, p.86.)

A Sagrada Escritura é a inspirada, a infalível, a inerrante e a completa Palavra de Deus. Não há na Bíblia inexatidões, juízos falsos, equívocos, ou prevaricações. Por conseguinte, absolutamente nada a complementa, pois a Escritura é a completa revelação de Deus à humanidade.


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