sábado, 17 de janeiro de 2015

DISCIPUILADO " O ARREBATAMENTO DA IGREJA'

      
           O ARREBATAMENTO DA IGREJA

1 Tessalonicenses 4.13-18.

13 - Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 - Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 - Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 - Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 - depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 - Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

, Escatologia é a disciplina da Teologia que estuda os eventos futuros narrados nas Escrituras. O termo é proveniente de duas palavras gregas: eschatos, que tem o sentido de “último” numa sucessão, e, logia, “estudo” ou “tratado”. Como você já percebeu, o tema das últimas coisas é recorrente em Lições Bíblicas. Não se trata de mera repetição, mas de proclamação insistente e contínua de que Jesus breve virá.

O termo “arrebatado”, em 1 Tessalonicenses 4.17, refere-se ao supremo evento da primeira fase da segunda vinda de Cristo. A expressão “a encontrar o Senhor”, pode também ser traduzido “para um encontro com o Senhor”. “Encontro” era um termo técnico freqüentemente usado para descrever o encontro dos cidadãos com os reis ou generais, nalguma distância fora da cidade, a fim de os escoltarem a esta. Esse conceito nistonco descreve com muita propriedade o “encontro de Cristo com os santos”. No entanto, é o Rei que nos conduzirá à cidade celestial, para lá vivermos para todo o sempre.


Sendo o Cristianismo um relacionamento amoroso e vital com o Cristo de Deus (Jo 15.4), leva-nos a aguardar ansiosamente por sua volta.
Nesta lição, veremos o que a Palavra de Deus ensina sobre o arrebatamento da Igreja.
Está você preparado para esse grande dia? Jesus está às portas! Em breve a trombeta soará.

I. A IGREJA SERÁ ARREBATADA ANTES DA GRANDE TRIBULAÇÃO

Não são poucos os que confundem o pré-milenismo com o pré-tribulacionismo. Vejamos as diferenças entre ambas as posições.
1. Pré-milenismo. Como o próprio nome o indica, o pré-milenismo ensina que a Igreja passará pela Grande Tribulação, mas será arrebatada antes do estabelecimento do Milênio.
2. Pré-tribulacionismo. O pré-tribulacionismo afirma que Jesus arrebatará a Igreja antes da Grande Tribulação. Esta posição acha-se em perfeita harmonia com as Sagradas Escrituras (Ap 3.10). Examinar também Lc 21.35,36; 1 Ts 1.10; 5.9.
O arrebatamento tem a ver com a Igreja; a manifestação visível de Jesus em glória tem a ver: 1) com o livramento de Israel do poder do Anticristo, e 2) com o julgamento das nações. Jesus, por conseguinte, virá buscar a sua Igreja antes da Grande Tribulação. A seguir, veremos o que é o arrebatamento dos santos.

II. O ARREBATAMENTO DA IGREJA

Consideremos o arrebatamento da Igreja em dois sentidos: etimológico e bíblico-teológico. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, encontramos centenas de passagens sobre essa doutrina.
1. Sentido etimológico. A palavra arrebatamento, no contexto da escatologia bíblica significa tirar com rapidez e de forma inesperada. Quando o Novo Testamento foi traduzido para o latim, optou-se pelo vocábulo raptus que, originando-se do verboraptare, comporta os seguintes significados: tirar, arrancar, tomar das mãos alguma coisa de forma violenta.
2. Definição bíblico-teológica. O arrebatamento é a retirada imprevista e repentina da Igreja deste mundo, pelo poder de Deus, para que, trasladada às regiões celestes, esteja para sempre com o Senhor Jesus. O Novo Testamento dedica duas passagens ao arrebatamento da Igreja: 1 Co 15 e 1 Ts 4. Nesta, Paulo descreve o rapto dos santos; naquela, mostra como nossos corpos serão glorificados.

III. QUANDO SE DARÁ O ARREBATAMENTO?

Embora o arrebatamento esteja mui próximo, ninguém sabe, nem pode afirmar, quando ele se dará. Aliás, a Bíblia adverte para ninguém especular quanto à data do arrebatamento. Tudo o que sabemos é que Jesus está às portas.
1. O tempo do arrebatamento. O arrebatamento dar-se-á a qualquer instante. Jesus Cristo virá como o ladrão (1 Ts 5.4; 2 Pe 3.10). Vigiemos para que este dia não nos surpreenda. A exortação é do próprio Cristo: “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15).
2. Prenúncios do arrebatamento. A maioria dos sinais e das profecias, prenunciando o retorno de Cristo, já é uma realidade. O que dizer da criação do Estado de Israel? E as guerras e rumores de guerra? E as fomes? E as pestes? E as sucessivas catástrofes? Permaneceremos indiferentes à imoralidade que vai enlameando os lares? Não reagiremos à apostasia que ameaça a Igreja de Cristo? Leia com atenção todo o capítulo 24 de Mateus. É impossível não ver os sinais da vinda de Cristo.
As advertências aí estão; não podemos brincar de crentes; temos de levar a sério nossa vida espiritual.

IV. COMO SE DARÁ O ARREBATAMENTO?

O apóstolo Paulo assim descreve o arrebatamento da Igreja de Cristo aos irmãos de Tessalônica:
1. Ressoada a trombeta de Deus, descerá o Senhor Jesus dos céus com alarido e voz de arcanjo (1 Ts 4.16).
2. Ato contínuo, os que dormem em Cristo ressuscitarão e, imediatamente, serão trasladados às regiões celestes para encontrar o Senhor nos ares (1 Ts 4.16).
3. Quanto aos que estiverem vivos, seremos transformados, arrebatados e levados ao encontro do Senhor (1 Ts 4.17).
A glorificação dos santos, quer vivos quer mortos, ocorrerá num momento (1 Co 15.52). A palavra no original grego, para “momento”, é mui expressiva: atomō. Trata-se de uma fração de tempo tão ínfima que não comporta nenhuma divisão. Ao exemplificar tal fração, Paulo traz à tona uma imagem comum a todos nós: o abrir e fechar de olhos; um instante pequeno demais para ser mesurado segundo a noção de tempo do ser humano.
Afinal, o que temos aqui? Um ato ou um processo? Sem dúvida, um ato repentino; um milagre. É algo que desafia as leis da física.


A qualquer momento, virá o Senhor Jesus arrebatar a sua Igreja. Esta é a nossa bendita esperança (Tt 2.13). Não fora este lenitivo, nossa vida seria insuportável. Como, porém, nossa existência não se acha circunscrita a este mundo, em breve, ante o estrugir da última trombeta, seremos tomados pelo Senhor e, com o Cordeiro de Deus, estaremos para sempre.
“Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (1 Ts 4.18).
Está você preparado para o arrebatamento? Como está a sua vida espiritual? Tem orado regularmente? Tem guardado o seu coração do mal? Que o Senhor não nos encontre despercebidos.

“O Arrebatamento
A definição da ‘segunda vinda de Cristo’ é bastante ampla; é vista pelo menos de duas maneiras diferentes. É localizada, às vezes, para indicar o drama dos tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de Cristo em glória no monte das Oliveiras (Zc 14.4). Outras vezes, é enfocada especificamente para diferençar a revelação de Cristo do arrebatamento da Igreja que a antecederá.
A primeira fase da segunda vinda de Cristo, tomada em sentido mais amplo, refere-se ao arrebatamento da Igreja. Abruptamente, e sem aviso prévio, Jesus levará os que se acharem preparados à sua vinda (1 Ts 4.16-18; 2 Ts 2.1). Os que estiverem ‘em Cristo’, tanto os ressuscitados quanto os que se encontram vivos, serão conjuntamente ‘arrebatados’. O vocábulo grego harpagesometha significa ‘arrebatados poderosamente’ às nuvens (possivelmente nuvens de glória) para se encontrarem com Ele nos ares.

Em harpazo, há um tempo verbal futuro passivo usado para descrever a ação dos ladrões e das águias: ambos, furtivamente, apropriam-se de seus despojos. É o caso de Paulo que foi levado de repente e com grande poder ao terceiro céu (2 Co 12.2). O latim traduziu esse termo por raptus, que é a raiz da palavra portuguesa ‘arrebatamento’, mostrando que essa palavra torna-se um termo legítimo para designar este tão maravilhoso evento previsto tantas vezes pela Bíblia”. (MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas: Os fundamentos da nossa fé. RJ: CPAD, 2005, p.179.)

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